quarta-feira, 22 de julho de 2009

Formigas usam sistema de GPS

Por Michelson Borges

O Global Positioning System, mais conhecido pela sigla GPS, veio para ajudar as pessoas a não se perder mais. Enquanto trafega pelas ruas de uma cidade, o motorista é orientado por uma voz a seguir em frente, virar à esquerda ou à direita, etc. É, sem dúvida, uma grande invenção.

Você já pensou em como certos animais conseguem se orientar perfeitamente, mesmo sem ter um GPS? Mas, será que não têm mesmo?Pesquisadores descobriram que certas formigas têm minúsculos imãs nas antenas, e isso pode explicar por que esses pequenos insetos parecem sempre saber para onde estão indo. Esses imãs podem fazer parte de um avançado sistema de GPS.O GPS criado pelo ser humano consome energia e recebe informações de satélites. Já o GPS das formigas pesa quase nada, requer pouca energia para funcionar e não causa dano ao meio ambiente. A pesquisadora Jandira Ferreira de Oliveira, da Universidade Técnica de Munique e do Centro Brasileiro de Pesquisa Física, explica que essas formigas incorporam minerais do solo assim que encostam nele.

A equipe da pesquisadora encontrou na antena dos insetos grãos ultrafinos de cristais magnéticos. Essas partículas são como um tipo de “agulha de compasso biológico” que guia o GPS. Segundo Jandira, nosso planeta é magnetizado e as formigas percebem esse magnetismo graças ao sensor nas antenas; depois elas traduzem essa informação e a enviam para o cérebro.Aproveitando o conselho de Salomão com respeito às formigas (Provérbios 6:6), podemos aprender também que é necessário estar conectados com um sistema de GPS para não nos perdermos pelo caminho. E nosso maior “GPS” é o mesmo Criador das pequenas e maravilhosas formigas.


Fonte: criacionismo.com.br

Deus criou o mal? – Isaías 45:7

Por Leandro Quadros


Isaías 45:7, a princípio, parece contradizer 1 João 4:8, 16, Tiago 1:13, etc. Mas, quando entendemos o significado da palavra hebraica para “mal” empregada no texto, o aparente problema fica resolvido. Vou lhe ajudar:

A palavra hebraica para designar mal no verso é ‘ra e significa: “mal moral”, “a natureza perversa” e também “males como inundações, terremotos, tempestades de granizo”. Nesse contexto, ao compararmos com Isaías 47:11, vemos o termo “mal” se refere à “desolação” e às “calamidades” que Deus permitiria vir sobre os babilônicos por não terem se arrependido dos pecados deles! Leiamos Isaías 47:11:
“Pelo que sobre ti virá o mal que por encantamentos não saberás conjurar; tal calamidade cairá sobre ti, da qual por expiação não te poderás livrar; porque sobre ti, de repente, virá tamanha desolação, como não imaginavas.” (Grifo acrescentado)

O Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia comenta sobre Isaías 45:7:
“Crio o mal - Deus é o autor da luz e da paz. Ele permite o mal para que os homens e os anjos possam testificar o resultado do afastamento dos eternos princípios da justiça. Na Escritura, Deus muitas vezes é representado como causando aquilo que ele não evita”em> (Grifos acrescentados).

Aqui é exposto um princípio muito importante para análise do texto: o idiomatismo hebraico (forma de os hebreus se expressarem) apresenta Deus fazendo coisas que na verdade Ele não impede de acontecerem. Esse é o caso de 1 Samuel 16:14.

Quando entendemos o termo no original e a forma como o hebreu se expressa (apresenta Deus a fazer algo, mas, que na verdade Ele não impediu), conseguimos entender tais questões difíceis. E, quando lemos o contexto geral das Escrituras, concluímos que Deus realmente não é o autor do mal moral, mas sim que Ele permite que calamidades e desolações sobrevenham a nações rebeldes (Isaías 45:7 e 47:11):
“Pois tu não és Deus que se agrade com a iniqüidade, e contigo não subsiste o mal.” Salmo 5:4.


Fonte: www.novotempo.org.br/namiradaverdade

Os animais irão para o céu?

Por Leandro Quadros

PERGUNTA:
“O que a Bíblia diz em relação aos animais e a ressurreição, já que esta menciona que no dia do arrebatamento, apenas as pessoas escolhidas serão irão para o Céu. Os animais serão destruídos juntamente com os maus ou Deus criará outros?”

...


Realmente, a Bíblia não menciona a ressurreição dos animais. Podemos ler apenas citações sobre a ressurreição dos justos para a salvação e acerca da ressurreição dos maus para a perdição (João 5:28 e 29; Apocalipse 20:5 e 6, etc.).

Conquanto as Escrituras não confirmem a existência de animais no Céu, afirmam que eles existirão na Nova Terra. Eis alguns textos que você poderá ler em sua Bíblia sobre o assunto: Isaías 11:6-9; Isaías 65:17 e 25.

Não temos como explicar plenamente como Deus trará os animais à existência na Nova Terra. O que encontramos na Bíblia é um Deus amoroso, que se preocupa com todos os animaizinhos, por menores que sejam. Veja:

“Lembrou-se Deus (aqui o termo indica o interesse de Deus e Sua graça em favor de alguém) de Noé e de todos os animais selváticos e de todos os animais domésticos que com ele estavam na arca…” Gênesis 8:1. Ao orientar Noé a sair da arca, além de abençoar a raça humana o Senhor abençoou também os animais (Gênesis 8:15-17).

“Se encontrares desgarrado o boi do teu inimigo ou o seu jumento, lho conduzirás. Se vires prostrado debaixo da sua cerca o jumento daquele que te aborrece, não o abandonarás, mas ajudá-lo-ás a erguê-lo” Êxodo 23:4 e 5.

“Seis anos semearás a tua terra e recolherás os seus frutos; porém, no sétimo ano, a deixarás descansar e não a cultivarás, para que os pobres do teu povo achem o que comer, e do sobejo comam os animais do campo…” Êxodo 23:11.

“Seis dias farás a tua obra, mas, ao sétimo dia, descansarás; para que descanse o teu boi e o teu jumento…” Êxodo 23:12. Mesmo os animais devem ter o direito ao repouso sabático! (Conferir Êxodo 20:8-11).

“Quando nascer o boi, ou cordeiro, ou cabra, sete dias estará com a mãe; do oitavo dia em diante, será aceito por oferta…” Levítico 22:27. Aqui vemos que um animal recém nascido não era aceito como oferta. Deus queria que ele ficasse com a mãe. Ver também Êxodo 22:30.

“Se de caminho encontrares algum ninho de ave, nalguma árvore ou no chão, com passarinhos, ou ovos, e a mãe sobre os passarinhos ou sobre os ovos, não tomarás a mãe com os filhotes…” Deuteronômio 22:6 (conferir também o verso 7, que mostra a preocupação de Deus com a preservação das espécies ).

“Não atarás a boca ao boi quando debulha” Deuteronômio 25:4. Deus não queria que o boi fosse maltratado. Ao debulhar espigas na frente dele, com certeza iria salivar de tanta vontade de comer.

“Os leõezinhos rugem pela presa e buscam de Deus o sustento” Salmo 104:21.
“Tornou o Senhor: tens compaixão da planta que te não custou trabalho, a qual não fizeste crescer, que numa noite nasceu e numa noite pereceu; e não hei de eu ter compaixão da grande cidade de Nínive, em que há mais de cento e vinte mil pessoas, que não sabem discernir entre a mão direita e a mão esquerda, e também muitos animais?” Jonas 4:10 e 11.

“Não se vendem cinco pardais por dois asses? Entretanto, nenhum deles está em esquecimento diante de Deus” Lucas 12:6.

“Observai os corvos, os quais não semeiam, nem ceifam, não têm despensa nem celeiros; todavia, Deus os sustenta…” Lucas 12:24.

Além disso, a Bíblia diz que os filhos de Deus têm responsabilidades para com os animais: “o justo atenta para a vida dos seus animais, mas o coração dos perversos é cruel” Provérbios 12:10. A escritora cristã Ellen G. White assim se expressou a respeito:

“É por causa do pecado do homem que “toda a criação geme e está juntamente com dores de parto”. Rom. 8:22. O sofrimento e a morte foram assim impostos não somente ao gênero humano, mas aos animais. Certamente, pois, ao homem toca procurar aliviar o peso do sofrimento que sua transgressão acarretou sobre as criaturas de Deus, em vez de aumentá-lo. Aquele que maltrata os animais porque os tem em seu poder, é tão covarde quanto tirano. A disposição para causar dor, quer seja ao nosso semelhante quer aos seres irracionais, é satânica. Muitos não compreendem que sua crueldade haja de ser conhecida, porque os pobres animais mudos não a podem revelar. Mas, se os olhos desses homens pudessem abrir-se como os de Balaão, veriam um anjo de Deus, em pé, como testemunha, para atestar contra eles no tribunal celestial. Um relatório sobe ao Céu, e aproxima-se o dia em que se pronunciará juízo contra os que maltratam as criaturas de Deus” Patriarcas e Profetas, pág. 443 (Grifos acrescentados).

A Palavra de Deus também afirma que um dia o Criador virá a este mundo para dar o castigo àqueles que destroem a natureza (plantas, animais, rios, etc.): “na verdade, as nações se enfureceram; chegou, porém, a tua ira, e o tempo determinado para serem julgados os mortos, para se dar o galardão aos teus servos, os profetas, aos santos e aos que temem o teu nome, assim aos pequenos como aos grandes, e para destruíres os que destroem a terra” Apocalipse 11:18.

Todos esses versos (entre outros) são bem claros: Deus ama muito os animais e se preocupa com o bem estar de cada um deles. Isso indica que o Criador tem bons planos para tais criaturinhas. Não há como ter dúvidas.

Não podemos afirmar com base na Bíblia que teremos o mesmo animalzinho de estimação na Nova Terra e muito menos que não o teremos! Os textos que lemos devem nos confortar com a certeza de que Deus fará aquilo que for melhor para a nossa felicidade. Com toda a certeza, nosso Criador tem poder para recriar o mesmo animalzinho de estimação que um dia perdemos.

No mundo restaurado teremos muitas surpresas; por que nos admirarmos de que o Senhor possa querer alegrar Seus filhos com os animais domésticos que tanto lhes fizeram bem? Gosto muito de ver a Deus como um pai que se alegra em dar ao seu filho um presente que ele menos espera.

Confie no amor de Deus e descanse em Suas promessas। O que Ele fez na cruz do calvário (João 3:16; Romanos 5:6-8) é suficiente para nos provar que o Seu amor por todas as Suas criaturas é infinito.